Por David Joel Hamilton, editado por Dawn Gauslin
Alguma vez encontraste alguém que te disse, “Eu não acredito em Deus!”? E quando perguntaste àquela pessoa quais eram as características desse deus que ela não cria, a sua descrição foi tão imprecisa que lhe disseste, “Eu também não creio nesse Deus!” Exatamente como essas pessoas precisam de um novo entendimento acerca de quem Deus é, assim também precisamos de um novo entendimento dado por Deus sobre o que significa “universidade.”
O que é que vem à tua mente quando ouves a palavra “camelo”? Corcunda? Joelhos protuberantes? Lábios grandes? Que tal se Deus criasse um novo camelo com características diferentes? E se esse animal não tivesse bossas? E se os lábios fossem trocados por uma longa tromba? Ele pareceria estranho e desconhecido.
A respeito do conceito de universidade, Deus necessita de um novo animal para um novo tempo – um com infra-estruturas, instalações, modelos, sistemas e currículos diferentes do conceito tradicional de universidade que nos vem à mente. As coisas que eram, não serão mais; e as coisas que não eram, essas é que serão.
Qual é o propósito da universidade tradicional? Educação. Treinamento. Obter um diploma. Conseguir um trabalho. Conseguir uma posição. Mas para quê? Geralmente, por dinheiro. A educação e um diploma equipam a pessoa para subir a escala social a fim de obter ganhos económicos, especialmente no mundo subdesenvolvido. Por exemplo, em Santiago no Chile existem mais doutores de Medicina do que eles podem empregar e utilizar. Em contraste, as ilhas no sul do Chile não possuem cuidados médicos e encontram-se em tremenda necessidade do mais básico tratamento médico. Será que os médicos de Santiago iriam para o sul do Chile para preencher a necessidade? Não, porque não seria financeiramente vantajoso. Ao invés disso, eles ganham mais educação em áreas de especialização que os permitirão obter ainda mais lucro económico.
É certo que algumas pessoas vão para a universidade por causas humanitárias ou cristãs. Mas o que eles recebem numa universidade tradicional é incompleto e faltam-lhes os fundamentos bíblicos apropriados para os sustentarem nos traumas da vida real de um campo de refugiados ou de um hospital de SIDA.